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Doçaria de Guimarães: o maior tesouro conventual

Descubra Guimarães e os doces vimaranenses

A história dos doces vimaranenses, os seus ingredientes e quais os que tem mesmo de provar estão aqui descritos para uma visita ao berço da nação. Alie a gastronomia a uma visita histórico-cultural pelo centro da cidade, classificado como Património Mundial pela UNESCO e tenha uma experiência que lhe vai ficar na memória.

Sem dúvida que Guimarães é uma cidade encantada cheia de tesouros, mas não podemos resistir a um bom doce! Felizmente, a tradição do fabrico de doces teve início nos conventos existentes no burgo e passou de geração em geração por várias famílias vimaranenses, sendo por isso possível, numa visita a Guimarães, provar essas deliciosas iguarias.

Guimarães e a tradição doceira

Guimarães é uma terra orgulhosa de si mesma, sobretudo no que toca ao seu papel no nascimento da Nação portuguesa. É, portanto, um destino muito procurado por todos, sejam portugueses ou de outras nacionalidades. De destacar que a cidade é Património Cultural da Humanidade. Para além da sua importância histórica, Guimarães detém uma riqueza patrimonial relevante, no que concerne ao património edificado e ao património gastronómico.

Se há algo que identifica a gastronomia vimaranense e a destaca das demais é a doçaria de Guimarães. E quando se fala de património, queremos referir não só o paladar, que nos faz viajar para tempos imemoriais, quando os doces eram feitos pelas freiras encerrados em conventos, mas também queremos indicar que é um elemento integrante de uma comunidade, que convém preservar e manter, para as gerações futuras.

E se de facto podemos falar de algo que tem sido preservado pelos vimaranenses, os doces são exemplo disso.

A prova de doces conventuais no Your Tours

Nas nossas visitas no Tour Braga e Guimarães, um dos pontos altos da visita é a prova de doces conventuais da cidade. E ficamos sempre contentes quando vemos as caras felizes de quem prova uma destas iguarias. E quais são os nomes desses doces? Deixamos aqui alguns:

Tortas de Guimarães | Toucinho do Céu | Sopa Dourada Rica | Douradinhas | Rochas da Penha | Broinhas de Amêndoa | Chouriços e Morcelas Doces | Queijadas de Guimarães | Brisas de Guimarães

O fabrico nos conventos e os limites impostos

Um dos conventos que confecionava estes doces era o Convento de Santa Clara, em cujo edifício se encontra atualmente a Câmara Municipal.

As referências mais antigas a doces remontam ao séc. XVI, que nos referem as compotas e as queijadas. Contudo, os tempos passaram e as clarissas criaram mais doces, que se tornaram famosos e muito procurados.

É já no tempo do arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles que a fama dos doces parece retirar as freiras dos seus outros deveres, pois este impôs um limite ao fabrico (de 135kg por freira, por ano), para que tivessem tempo para outras tarefas. As clarissas não terão gostado da ideia, pois sabemos que em 1730 há uma revogação deste limite. Será no tempo de outro arcebispo, D. Gaspar de Bragança, que as freiras terão um pouco mais de liberdade, nomeadamente no fabrico dos chouriços e morcelas doces. Na exposição industrial de 1884, as duas últimas abadessas do convento fizeram uma participação, com doce de calondro, de laranja, de pera, marmelada e toucinho do céu.

De destacar que não era só neste convento que se fizeram doces. Também se fizeram no Convento de Santa Rosa de Lima, ou das Domínicas (ainda hoje existe a receita do Pão-de-Ló que aqui era feito), no Recolhimento das Trinas e no Convento de São José do Carmo.

Dos conventos aos dias de hoje

Os tempos mudaram e hoje já não temos conventos na cidade em funcionamento, contudo temos um rol de casas pasteleiras que mantêm a tradição do fabrico dos doces, sendo possível provar estes autênticos manás numa visita ao centro histórico Património Mundial da Humanidade.

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